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A Dra. Mauricia Caetano Cammarota, 1ª Secretária da CIPE, representou a Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica em reunião da Frente Parlamentar da Medicina com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizada na noite desta segunda-feira, dia 14, na sede da Associação Médica de Brasília.
O encontro, que também contou com transmissão pelo YouTube, foi convocado pelo deputado federal Hiran Gonçalves, presidente da FPMed. Ele iniciou a sessão lamentando a forma desrespeitosa pela qual o ministro Marcelo Queiroga, a Dra. Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do MS, e a Dra. Nyse Yamagushi foram tratadas na CPI da Pandemia.
Na sequência foram debatidas as ações do Ministério da Saúde no enfrentamento da pandemia de Covid-19.
“Em um dia estava dando plantão na emergência e no outro estava assumindo o Ministério da Saúde, que é o de maior complexidade da Esplanada e tive de integrar a minha equipe, com pessoas da minha confiança, como a Dra. Mayra Pinheiro, Dr. Hélio Angotti Neto e o Dr. Rafael Câmara. A minha função como ministro da Saúde é de criar um ambiente mais harmônico para que tenhamos resultados mais efetivos em relação à pandemia. Nós sabemos que divergências ocorrerão, mas não podem pautar a saúde pública brasileira. De forma milenar, médicos sempre tiveram como base de suas ações a autonomia médica. É óbvio que a autonomia médica não é absoluta, é balizada por práticas cientificamente reconhecidas e pela própria legislação do país”, declarou o ministro.
A Dra. Mauricia comentou o que achou da reunião:
“Foi um encontro bastante produtivo. As entidades médicas se reuniram pra prestar apoio ao ministro Queiroga e às médicas que foram interrogadas na CPI de maneira um pouco agressiva e também desrespeitosa, dentro do contexto daquilo que a gente está vivendo. Há necessidade de respeito a autonomia médica, que foi um dos temas que o próprio ministro levantou, assim como assuntos técnicos e médicos não devem ser discutidos por leigos e por pessoas que não tem entendimento a respeito disso, não é uma questão política”, declarou.
