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21 de novembro de 2021fonte: Ministério da Saúde
Expandir o conhecimento de profissionais de saúde que atuam no diagnóstico, notificação e vigilância das anomalias congênitas, e abordar as causas dessas condições. Esses são alguns dos objetivos do curso “Anomalias Congênitas: Curso Introdutório para a Vigilância ao Nascimento”, oferecido pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Clique aqui para se inscrever. O curso já está disponível, sem período limite para a inscrição.
Elaborado por especialistas que atuam diretamente com pesquisa e assistência às pessoas com anomalias congênitas, o curso é dividido em quatro módulos. As aulas são realizadas na modalidade à distância, com duração de 30h. O curso é focado em um grupo específico de anomalias congênitas consideradas prioritárias como, por exemplo, microcefalia e cardiopatias.
As anomalias congênitas são um conjunto de alterações estruturais ou funcionais que ocorrem durante a vida intrauterina e que podem ser detectadas antes, durante ou após o nascimento. Podem afetar diversos órgãos e sistemas do corpo humano e são causadas por um ou mais fatores genéticos, infecciosos, nutricionais e ambientais, podendo ser resultado de uma combinação desses fatores.
Anomalias congênitas
Dentre as anomalias congênitas mais comuns, encontram-se: as cardiopatias congênitas, que são alterações na estrutura ou função do coração; os defeitos de membros, como membros ausentes, supranumerários ou com desenvolvimento alterado; os defeitos de tubo neural, que se relacionam a uma falha no fechamento adequado do tubo neural embrionário, como a anencefalia e a espinha bífida; e as anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, globalmente, cerca de 6% dos nascimentos apresentam algum tipo de anomalia congênita e, por ano, cerca de 295 mil crianças morrem nos primeiros quatro meses de vida em decorrência dessas alterações.
Muitas dessas anomalias são evitáveis ou passíveis de intervenção, possibilitando a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos afetados. No Brasil, de acordo com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), cerca de 24 mil nascidos vivos são registrados com algum tipo de anomalia congênita a cada ano.